O menino e a garça – Belíssimo, lindo, mas não entendi nada!
Sempre me peguei pensando sobre o que era o sentimento de luto. O sentimento em si sempre me remeteu a falta, ausência, a simplicidade da dor do deixar de existir do outro (afinal de contas nunca deixei de existir, logo não sei se existe o luto de si). E esse pensamento me veio como bombardeio na semana passada quando tive o privilegio de assistir o filme O menino e a garça, animação indicada ao Oscar de melhor animação, a convite da Sato company e Espaço Z. O filme traz novamente o mestre Hayao Miyazaki em sua genialidade que nos convida a pensar sobre perda, inexistência e o fantástico, enquanto nos embriagam com uma belíssima animação que só poderia ser produzida pelo Studio Ghibli. Mas e trama? Ao sair do cinema brinquei com meus colegas críticos que achei o filme lindo, belíssimo, mas não tinha entendido nada. Claro que não passava de uma piada, mas sendo sincero o filme joga em você diversos temas, sem se preocupar em concluir ou explicar nada, mas essa é a graça da experie...