As Tartarugas ninjas – Caos mutante

Depois de anos sendo protegidos do mundo humano, os irmãos tartaruga decidiram conquistar os corações dos nova-iorquinos e serem aceitos como adolescentes normais por meio de atos heroicos. Sua nova amiga, April O’Neil, os ajuda a enfrentar um notório sindicato do crime, mas eles logo se envolvem quando um exército de mutantes é lançado sobre eles.

Essa é a sinopse do novo filme das tartarugas adolescentes mutantes ninjas mais famosas do mundo, que voltam as telonas, numa animação frenética, na direção dos diretores Jeff Rowe, Kyler Spears.

O filme em si aborda mais uma vez a história que já vimos repetidas vezes... Como 4 tartarugas viraram mutantes e foram treinadas nas artes ninjas por um rato, também mutante. Nesse ponto o filme não traz nada de muito novo, mas confesso que para mim essa temática é sempre bem-vinda, não pelo seu primeiro plano, a ideia de animais mutantes versados nas artes marciais andando por aí, é meio assustadora, mas sim, como a versatilidade do segundo plano dessa história é bela, trazendo a alegoria da família.

O filme carrega consigo um discursão sobre confiança versus o medo, a todo momento você se depara com esse conflito, sendo debatido de diversas visões. O medo do mundo humano, o medo de não ser aceito, o medo de ser para sempre o excluído, faz os diferentes personagens nessa trama tomarem atitudes diferente no decorrer na obra.

Assim somos apresentados a personagens que vão além de mestre Splinter e suas quatro tartarugas, com nomes de pintores renascentistas (Leonardo, Michelangelo, Rafael e Donatelo) conhecemos April O’Neil, jovem (humana) jornalista que deseja só fazer uma grande matéria para tentar ganhar fama na escola e deixar para trás um passado de exclusão. Também conhecemos o Super Mosca, o que aqui é mostrado como o primeiro animal mutante, que nutri o desejo de ser aceito pela sociedade humana, mas ao perceber que terá dificuldades, enterrado numa montanha de duvidas decide então manipular sua família (outros animais mutantes) a criarem uma maquina que vai acabar com a humanidade.

Nesse ponto temos uma clara divergência de abordagem de um mesmo problema, quando Mestre Splinter decide que o melhor a se fazer é evitar os humanos, Super Mosca decide que o melhor é extermina-los. Ambos são cegos pelo próprio medo, mesmo que cada um aja de forma diferente, o medo se comporta como uma doença, difícil de curar, pois apresenta diferentes diagnósticos. Essas mesmas visões impactam no que se diz respeito a continuidade de cada visão, quando transportado por outros. Aqui me refiro as tartarugas e a família de mutantes, ambas não querem viver o medo de seus “pais”, mas não conseguem se desvencilhar fácil das crenças em que cresceram.

No final a mensagem segue a mesma. Confie em si e no amor de sua família, quando ele é verdadeiro

Menções honrosas a equipe de arte do filme, que trouxe uma arte em estilo que lembra muito a aranha verso, algo cartoonesco com cores vibrantes e frenéticas.

Outra menção que vou fazer é sobre a dublagem, na voz original quem dubla o nosso saudoso Mestre Splinter é o premiado e renomado ator e artista marcial Jackie Chan, já quem dubla Genghis Rã um dos mutantes da família do super Mosca, é nosso gigante Baiano, Leo Santana, acompanhado da cantora Any Gabrielly que dar sua voz a April O’Neil.

Acompanhem essas e outras resenhas aqui no nosso blogg

As Tartarugas ninjas – Caos mutante, estreiam em todos os cinemas brasileiros no dia 31/08 (no dia do aniversario desse critico que vos escreve)



Paulo Victor (@pv_onii)


CEO da Oniiverse!



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