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Planeta dos macacos - O reinado

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 A nova trilogia que dar início com esse primeiro filme, dentro dessa saga já consolidada “Planeta dos macacos” inicia-se muito bem, mas confesso que não atinge e nem tem de fato a pretenção de iniciar-se tão grandiosa como a última.  Aqui temos um novo protagonista, Noa, em outro tempo, gerações após a morte de César, onde todos seus conceitos e quem fora um dia quase se apagaram e se modificaram com o passar das gerações.  Assim sendo estamos em uma comunidade de macacos isolada, com costumes fortes e crenças baseadas na criação de aves (especificamente águias) porém a trama nos arrasta para o conflito, ao novo e a assim, após a destruição de sua vila e no sequestro de sua família, Noa se ver obrigado a encarar o mundo e descobrir em sua jornada que o mundo o reserva muitas contradições e conflitos externos e internos. O protagonista aqui também segue a mesma linha de não ser tão impactante e nem marcante como o anterior (César) e acredito que a tônica é a certa para tal, estamos ime

O dublê

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  Literalmente Ryan Gosling    A nova obra de David Leitch traz a história de Colt Seavers, um dublê apaixonado por uma diretora de fotografia quando ele, em determinado filme, sofre um grave acidente. Por conta da vergonha e do sentimento de fracasso, ele decide desaparecer, ou pelo menos é o que ele tenta, já que ao ser encontrado e voltar ao meio, o protagonista agora tem que decifrar o desaparecimento do ator principal. Ele conta com suas habilidades e passa por várias situações até resolver o mistério. O ex-dublê, que mais tarde se tornou coordenador e hoje é diretor, Leitch estreou na co-direção com "John Wick" (2014), infelizmente não creditado na época. David também levou para as telonas filmes como "Atômica" (2017), "Deadpool 2" (2018), "Velozes e Furiosos: Hobbs and Shaw" (2019), entre outros. Será que o diretor conseguiu mais uma vez deixar sua marca nos filmes de ação ou acabou caindo em mais uma ação com comédia B?        Sem enrolar

Duna: Parte Dois - Quero ver dormir agora

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   Duna: Parte dois, a nova obra de Denis Villeneuve baseada no romance de Frank Herbert finalmente chega às telas, pouco mais de dois anos após o primeiro filme da multimilionária franquia. Timothée Chalamet volta para o papel de Paul Atreides em sua jornada messiânica, agora mais próximo aos fremen, tendo de decidir entre seguir o caminho profetizado para ele ou seguir seu coração e o amor de Chani, vivida novamente por Zendaya. Em contrapartida, o exército da Casa Harkonnen intensifica cada vez mais a caça aos nativos de Arrakis e as minerações de especiarias abundantes no planeta desértico. Será que Duna: Parte Dois conseguiu seguir o sucesso de seu antecessor ou caiu no truque de apenas ser mais e maior?        Sem muita enrolação, Duna 2 é sim um filmão, não só pelas longas 2 horas e 46 minutos, mas também pela sua exímia qualidade técnica, personalidade e coragem. Um dos departamentos que logo encantam ao iniciar a obra é sua fotografia, mergulhada boa parte do tempo em tons ama

O menino e a garça – Belíssimo, lindo, mas não entendi nada!

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  Sempre me peguei pensando sobre o que era o sentimento de luto. O sentimento em si sempre me remeteu a falta, ausência, a simplicidade da dor do deixar de existir do outro (afinal de contas nunca deixei de existir, logo não sei se existe o luto de si). E esse pensamento me veio como bombardeio na semana passada quando tive o privilegio de assistir o filme O menino e a garça, animação indicada ao Oscar de melhor animação, a convite da Sato company e Espaço Z. O filme traz novamente o mestre Hayao Miyazaki em sua genialidade que nos convida a pensar sobre perda, inexistência e o fantástico, enquanto nos embriagam com uma belíssima animação que só poderia ser produzida pelo Studio Ghibli. Mas e trama? Ao sair do cinema brinquei com meus colegas críticos que achei o filme lindo, belíssimo, mas não tinha entendido nada. Claro que não passava de uma piada, mas sendo sincero o filme joga em você diversos temas, sem se preocupar em concluir ou explicar nada, mas essa é a graça da experiencia

As Tartarugas ninjas – Caos mutante

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Depois de anos sendo protegidos do mundo humano, os irmãos  tartaruga  decidiram conquistar os corações dos nova-iorquinos e serem aceitos como adolescentes normais por meio de atos heroicos. Sua nova amiga, April O’Neil, os ajuda a enfrentar um notório sindicato do crime, mas eles logo se envolvem quando um exército de mutantes é lançado sobre eles. Essa é a sinopse do novo filme das tartarugas adolescentes mutantes ninjas mais famosas do mundo, que voltam as telonas, numa animação frenética, na direção dos diretores Jeff Rowe, Kyler Spears. O filme em si aborda mais uma vez a história que já vimos repetidas vezes... Como 4 tartarugas viraram mutantes e foram treinadas nas artes ninjas por um rato, também mutante. Nesse ponto o filme não traz nada de muito novo, mas confesso que para mim essa temática é sempre bem-vinda, não pelo seu primeiro plano, a ideia de animais mutantes versados nas artes marciais andando por aí, é meio assustadora, mas sim, como a versatilidade do segundo

Toc toc toc - Ecos do Além (2023)

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Toc toc toc - Ecos do Além (2023) Dir.: Samuel Bodin Toc… toc… toc… Quem é? É a Polícia Federal! Não consegui resistir a fazer essa piada e relembrar desse momento icônico no parlamento brasileiro. Mas agora falando da película da Paris Filmes, pode ser um caso de polícia, dependendo do que você faria se ouvisse um barulho estranho no seu quarto à noite. Fomos assistir, a convite da Espaço Z, ao novo filme de terror que estreia no dia 31/08/2023. A primeira surpresa foi ver o nome de Seth Rogen como produtor do longa, sendo a primeira vez que produz um filme do gênero. Não sei se foi uma boa escolha, apesar de ter me tirado umas risadas com as bizarrices do roteiro. A história segue Peter (Woody Norman), um garoto de 8 anos, que vive com os pais numa casa decrépita em uma vizinhança genérica. O menino sofre bullying da forma mais tradicional, com bolinhas de papel e frases do tipo: "vou te pegar na hora do recreio". Durante à noite, começa a ouvir batidas nas paredes de seu q

Heartstopper - 2ª temporada (2023)

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Resenha Heartstopper (2022) - 2ª temporada (2023) Criadora: Alice Oseman Dir.: Euros Lyn Falar de Heartstopper, da Netflix, é uma mistura saborosa de sensações. Pessoalmente, falhei em trazer um episódio na Oniiverse sobre a primeira temporada e escrevo essa resenha, com leves spoilers, como uma forma de redenção por Charlie e Nick. 🍂🍂🍂 Assisti a primeira temporada incontáveis vezes. Cheguei ao ponto de terminar o último episódio e voltar para o primeiro logo em seguida. A vibração pela série se deu inicialmente por motivos óbvios: é uma série gay e sou fã do gênero BL, mas não quero adentrar nessa discussão, já largamente promovida pelo fandom da série. Fora a clara identificação com a história de adolescentes queers passando pela escola e todo o processo de descoberta e auto-aceitação, a série traz signos e referências, pelo menos no nível de relações amorosas, que os adolescentes heterossexuais possuem e assistem durante todo seu amadurecimento. Os filmes e séries adolescentes re