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CRÍTICA - INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO

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  Última aventura do lendário arqueólogo entrega, mas joga seguro até demais Por Raphael Martins @AqueleRaphael Vamos começar essa crítica respondendo o que todo mundo realmente quer saber: ‘’O novo filme é melhor que O Reino da Caveira de Cristal?’ ’, a boa notícia é que sim, Indiana Jones e a Relíquia do Destino , o quinto - e último - filme do maior herói da história do cinema, é um longa-metragem melhor que o anterior, errando bem menos que ele. Mas se arrisca menos também, o que meio que bate de frente com o próprio conceito do personagem e pode gerar uma certa resistência tanto nos fãs de longa data quanto a quem vá ter seu primeiro contato com a franquia só agora. O filme entrega exatamente o que os fãs do arqueólogo, sinônimo de aventura e imortalizado por Harrison Ford, poderiam querer: ação desenfreada, enigmas a serem resolvidos, viagens ao redor do mundo e porrada em nazista. Em contrapartida, a duração maior que o normal para um longa da cinessérie por vezes demonstra...

Comentário a Respeito de Bel

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  Um relato sobre a concepção do espetáculo “Belchior Vive” Inácio Saldanha Oniiverse Podcast Dias atrás o Paulo solicitou que eu começasse a escrever sobre música. Fiquei pensando sobre o que escrever e parece-me que escrever sobre algo que você faz é mais complexo do que falar sobre algo que você não faz, ao menos, profissionalmente. Aí, nesse meio tempo, toquei juntamente com a minha Orquestra mais uma edição do espetáculo “Belchior Vive". Mais uma vez foi emocionante e me dei conta que deveria falar sobre. Acho que não poderia ser diferente, então, peço licença para lhes contar o que vivi e tudo o que aconteceu comigo durante aqueles 28 dias de março de 2017. Mas antes, algumas pequenas colocações: Me chamo Inácio Saldanha e tenho 39 anos de idade. Sou, ou ao menos tento ser, músico profissional. Mas minha paixão dentro da Música é escrever, não somente escrever minhas próprias obras mas, principalmente, fazer releituras das obras de outros compositores. Pegar uma obra que, or...

A pequena sereia

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No ultimo dia 18 de maio, fomos convidados pela Disney e Espaço Z para conferir o filme “A pequena sereia” clássico das animações da Disney que foi regravado, mas dessa vez em forma de live Action. Bom sem mais delongas vamos a crítica... É inegável que falar em pequena sereia é falar de uma boa lembrança da infância, é se deslocar para o local confortável da memória, um local onde peixes e crustáceos cantam e dançam e tudo é magico. Aqui no live action não foi diferente. O filme se mantém o mesmo, o mesmo roteiro, o mesmo enredo, mas percebemos que a pauta “diversidade” foi bem melhor trabalhada, em meios a criticas e ataques de grupos aversos a mudança da cor de pele da personagem principal “Ariel” de branca para negra, o filme faz um balé de cores e etnias diferentes, tanto para os seres mágicos quanto para os humanos que aparece. Como falei antes a trama é a mesma, uma jovem sereia que sonha em viver na superfície, mas é constantemente desencorajada pelo seu pai (rei dos ma...

Velozes e Furiosos X

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  Um filme tão Arcade que poderia muito bem ter saído para Dreamcast Por Inácio Saldanha - Oniiverse Podcast Semanas atrás vi um tweet de alguém sobre um problema na exibição onde dois trailers estavam sendo exibidos de forma sobreposta. Os trailers em questão eram dos filmes A Pequena Sereia e Transformers . A coisa era tão surreal, mas tão surreal que ficou bom. Se algo do tipo tivesse ocorrido com Velozes e Furiosos eu acredito que ninguém teria percebido isso como um erro. Na realidade talvez até rolasse algum processo se não houvessem Transformers interagindo com Vin Diesel em algum momento. Participei ontem pela manhã da cabine de imprensa de Velozes e Furiosos X e posso dizer que foi uma experiência extremamente catártica para mim. No início do filme já somos apresentados ao que vai haver daqui pra frente: um filme freestyle. Um filme sem pretensões. Uma experiência de entretenimento puro e simples para que a gente não precise pensar muito. E isso é ótimo. Esse é o filme m...

Rita Lee e o seu impacto na Moda

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 Rita Lee era considerada uma das mulheres mais influentes do Brasil, sendo referência para aqueles que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 1970. Seu estilo é Maximalista. O estilo maximalista valoriza o exagero e a ostentação em todos os sentidos. Ele aposta na combinação de cores, estampas e modelagens, misturando e adicionando diversos elementos em um único look. A estrela do rock não tinha medo de misturar cores, estampas e elementos diferentes em seus looks. As produções eram realmente uma expressão da personalidade dela: divertida, revolucionária e ousada. Um dos momentos marcantes da Rita Lee com a moda foi quando ela usou um vestido de noiva para se apresentar com os Mutantes no Festival Internacional da Canção. Na época, ela pegou o figurino com a atriz Leila Diniz, que tinha usado a peça em uma novela e ofereceu a ela emprestado. Como ela contou em seu livro, o vestido nunca foi devolvido. A roupa toda de tela, apenas com estrelas feitas de lantejoulas prat...

Até Breve, Rita

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Por: Inacio Saldanha Agora só falta você Rita era um complexo fruto de contradições. Seu pai, americano, era sisudo e fechado. Sua mãe, italiana, era alegre e extrovertida. Seu pai, protestante e maçom. Sua mãe, católica fervorosa. Sua irmã mais velha com lapsos de rebeldia. Sua irmã do meio, quietude. E Rita? Uma força da natureza. Artista e arteira e Arte, porque não. Rita era uma polímata na melhor acepção da palavra. Desenhava, escrevia, atuava, compunha, cantava e era multi-instrumentista. Fez aulas de piano, tocava bateria e no interesse de aprender a tocar baixo acabou tendo contato com os irmãos Arnaldo Baptista e Sergio Dias, tempos depois, a banda conhecida como Os Mutantes . Nessa época eles conhecem Gilberto Gil, que os convida para acompanhá-lo no Festival da Record de 1967. E foi na companhia e benção de Gil que a jovem Rita, com então 20 anos, iniciou sua carreira profissional. Os Mutantes teriam uma série de separações e reencontros. Mas dessas separações surgiu a Rita ...

Power Ranger: Agora e Sempre

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Uma vez Ranger, sempre Ranger Inácio Saldanha, Oniiverse! Podcast Eu fui uma criança que assistiu tokusatsu na extinta TV Manchete até dar uma dor. O conceito de pessoas vestidas com roupas coloridas e capacetes estilosos não era estranho para o meu círculo de amizades. O tempo foi passando, as séries da nossa infância foram mudando até que, em uma bela manhã vi novamente outro desses esquadrões coloridos só que, dessa vez, na Globo.  Como uma criança eu realmente achei que se tratava de uma obra original (afinal não estamos falando de tvs de alta resolução onde você percebe claramente que as cenas foram gravadas em países diferentes) e acabei gostando. Como 99% das crianças que assistiam Super Sentai eu tinha meu personagem preferido: o Billy. Chegamos em 2023. Sento aqui na hora do almoço pra assistir Power Rangers: Agora e Sempre  como tantas vezes eu o fiz na minha vida. E, qual a minha surpresa ao ver que o primeiro personagem é o meu favorito. Billy aparece sozinh...