A pequena sereia


No ultimo dia 18 de maio, fomos convidados pela Disney e Espaço Z para conferir o filme “A pequena sereia” clássico das animações da Disney que foi regravado, mas dessa vez em forma de live Action.


Bom sem mais delongas vamos a crítica...

É inegável que falar em pequena sereia é falar de uma boa lembrança da infância, é se deslocar para o local confortável da memória, um local onde peixes e crustáceos cantam e dançam e tudo é magico. Aqui no live action não foi diferente.

O filme se mantém o mesmo, o mesmo roteiro, o mesmo enredo, mas percebemos que a pauta “diversidade” foi bem melhor trabalhada, em meios a criticas e ataques de grupos aversos a mudança da cor de pele da personagem principal “Ariel” de branca para negra, o filme faz um balé de cores e etnias diferentes, tanto para os seres mágicos quanto para os humanos que aparece.

Como falei antes a trama é a mesma, uma jovem sereia que sonha em viver na superfície, mas é constantemente desencorajada pelo seu pai (rei dos mares) e seus irmãs a seguir tal sonho, mas que após se apaixonar por um jovem príncipe (humano) cai na armadilha de sua tia, que lhe oferece pernas e a possibilidade de ficar na superfície, mas em troca de sua voz. Bom, o resto você já sabe.

Confesso que para mim o conceito geral do filme não envelheceu bem, a busca do beijo verdadeiro e trocar todo um reinado por uma pessoa que so viu uma vez, não me parece a melhor das ideias. 



Preciso também analisar a forma de como adaptaram a obra de uma animação aos moldes clássicos da Disney para o Live Action. Aqui preciso dizer que a Disney ainda não acertou 100%, talvez a estranheza de ver animais falando de fato nunca vai ser totalmente aceitável aos moldes do que tange a coisa real, a tentativa em “O rei leão” meio que mostrou isso, porém em “A pequena sereia” eles deram uma suavizada, acredito que pelos movimentos labiais de crustáceos (se é que crustáceos tem lábios) e peixes, são mais lineares, essa estranheza foi bem menor.

 Quero trazer também alguns destaques:

O primeiro sem dúvidas fica a atuação de Halle Bailey, atriz, cantora e compositora americana que atua no papel de “Ariel” a sonhadora sereia. Tanto na água (como sereia) como na terra firme (como humana) ela passa a veracidade em cada movimento, penso que em terra firme ainda mais dado a dificuldade de se comunicar sem poder falar nenhuma palavra. Agora falando da sua voz em si, como cantora ela já era conhecida pelos trabalhos com sua irmã Chloe, sendo a metade da dupla Chloe X Halle, apadrinhadas e produzidas pela gravadora da diva do pop Beyoncé, então dispensa elogio no que cerne na parte vocal, ela manda muito bem. 


 


 Outro destaque fica para Meliisa McCarthy que encarna o papel da Úrsula, A bruxa do mar, tia de Ariel, a comediante encarnou muito bem o papel, trouxe a vilania clássica que as animações da Disney sempre propuseram.



Agora um bônus nos destaques gostaria muito de exaltar o trabalho de dublagem de Daveed Diggs, ator, rapper, cantor e compositor americano que deu sua voz ao personagem (Sebastião) com toda sua ironia, acidez e humor únicos, o personagem foi revivido com muita maestria 




E para não dizer que não falei das flores, eles limaram completamente a importância do linguado, outrora era o escudeiro e melhor amigo da Ariel, aqui foi completamente “não importante” para o filme inteiro.

Em resumo o filme está muito bom, recomendo levar a família e os amigos para assistir, cantei todas as músicas como se fosse criança.

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O Filme estreia no dia 25 de maio em todos os cinemas do Brasil. 


Paulo Victor (@pv_onii)


CEO da Oniiverse!




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