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Crítica do filme O Urso do Pó Branco

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  Não sei nem por onde começar... Por Inácio Saldanha - Oniiverse Podcast Não é segredo pra ninguém que os episódios que eu mais gosto de gravar na Oniiverse! são os episódios de aleatoriedades. São episódios sem pauta, só com o mic ligado e torcendo para não levar processo. Esse gosto pela aleatoriedade também me faz gostar muito de obras que quebrem minhas expectativas. Felizmente é o caso aqui desse filme. Lembro que não fazia a mínima ideia da existência desse filme até ele aparecer do nada como propaganda no Youtube. Ver um urso cheirado travou meus movimentos e não pulei o anúncio. E depois fiquei parado no tempo tentando entender o que era aquilo. E hoje, graças ao convite do Espaço Z e Universal para que a gente participasse da cabine de imprensa (OBRIGADO ESPAÇO Z E UNIVERSAL, NÓS AMAMOS VOCÊS!!) eu pude ver que o trailer não tinha me preparado para o que viria. Confesso que, em um primeiro momento, achei que seria algo bobinho até que, depois de uma cena em um avião, apar...

John Wick 4 - RESENHA SEM SPOILERS

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  A franquia John Wick se supera a cada nova sequência e se compromete cada vez mais a expandir os limites dos filmes de ação e de pancadaria. Fomos convidados pela Espaço Z, Paris Filme e pelo canal Cinema com Rapadura, para conferir o novo filme da franquia, e é seguro falar: John Wick - Baba Yaga não decepciona nenhum pouco. O quarto filme retorna com os longos planos-sequências de socos, chutes, facadas e muitos tiros já conhecidos pelos fãs, mas continua tirando o fôlego e expressões incrédulas de quem for ao cinema assistir.  A história retoma a narrativa momentos depois das cenas finais do terceiro filme, algo também comum nos longas anteriores. O que impressiona é a evolução do diretor Chad Stahelski, e não só nas cenas de ação, mas principalmente nelas. A direção sabe explorar bem todo o ambiente em que John Wick trafega, consegue brincar com as piadas da franquia e inova em um screenplay de tirar o fôlego em cenas impactantes. Como é sem spoilers, não consi...

SHAZAM! O que importa é a piada.

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  Fomos convidados pela Warner Pictures e Espaço Z para assistir o que acredito ser o último filme dessa linha da DCU antes desse reboot anunciado nas franquias de filmes: Shazam 2 - A Fúria dos Deuses. Em meio a controversas, mudanças e novos rumos dentro do futuro cinematográfico da DCU, o filme do Shazam vem para trazer duas inseguras alternativas: continuar e misturar os mundos explorando a já batida e reciclada ideia de mudança de multiversos (assim como nos quadrinhos) ou assumir o reboot, se despedir dos personagens e recomeçar tudo de outro ponto de vista. Bem, aparentemente a primeira opção foi a escolhida. O filme em si tem um roteiro bem linear, seguindo todos os ritos de uma continuação. As consequências, mesmo de ações bobas do filme anterior, desencadeiam todo o plot do filme. De volta temos a família Shazam, aprendendo a lidar com a dupla identidade de serem crianças e seus problemas escolares e de desenvolvimento social e ainda poderem se transformar em divindades a...

Pânico VI - Uma franquia

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 Quando era criança lembro de assistir pânico pela primeira vez e me sentir aterrorizado como o filme conseguiu me deixar realmente aterrorizado durante dias, a ideia de ver o ghostface sempre me remetia a assassinatos violentos e viscerais. Agora anos depois fomos convidados pela Paramount e Espaço Z para assistirmos mais um filme da franquia, o sexto filme que traz as sobreviventes do filme anterior como protagonistas. A cena inicial do Filme é realmente de tirar o folego e já te mostra um gostinho do que vem por aí: uma série de assassinatos e um clima de suspense mortal. As histórias de terror e horror ao meu ver sempre são um pouco fracas, como um repeteco que não tem fim, talvez seja para mim um pouco mais complicado devido a minha chata característica de associar rápido os padrões, porem confesso que aqui em Pânico VI , tive boas surpresas com cenas que me fizeram quase pular da cadeira. A história em si é linear, novamente um assassino fissurado em assassinar pessoas sem mo...

Oniiverse! – Carta aberta de um nerd grato

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  Sempre que penso na Oniiverse lembro de como ela foi idealizada, o meu desejo de criar conteúdo para os meus pares, sempre me permeava, mas nunca saia do papel. A idéia inicial era que eu fizesse um canal no Youtube, porém pela minha autoestima baixa nunca tomei tal iniciativa, então decidi criar um podcast que teria a finalidade de entrevistar meus professores e mostrar ao mundo as coisas que aprendi com eles, porém, nenhum professor aceitou. Então convidei 5 nerds para falarmos sobre Star wars, na época eu morava de favor na casa de um amigo, então, dormia em um quarto e para não incomodar o resto da casa mantinha as luzes desligadas e desse quarto escuro surgiu a Oniiverse.   Bom, o primeiro episódio foi gravado, editado e postado. O primeiro feedback que recebi foi um, que até hoje lembro com perfeição, ele dizia: “ Você deveria desistir, você não tem vocação para podcaster ” Claro que aquilo foi banho de água fria. Mas as vezes, essa mesma temperatura serve para t...

TILL – A BUSCA POR JUSTIÇA

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Antes de começar minha crítica ao filme preciso comentar algo que permeia meus pensamentos desde que assisti a obra. Todo tipo de preconceito é a expressão máxima das nossas limitações como sociedade, o atraso que ela propõe é imensurável, mas de todas as formas de preconceito a que me inflama mais, talvez, seja o racismo. Para o leitor desavisado devo dizer que sou negro, apesar de ter ouvido a vida inteira que eu sou “branquinho”, mas sempre tive essa alcunha como apenas uma forma velada de não admitir e se orgulhar da própria cor. Devo trazer que sou uma pessoa sempre muito calma e pacifista, ou tento ser, conflitos físicos são a última ou até mesmo, a impensável forma de lidar com problemas, mas confesso também que de todas as vezes que presenciei, li, ouvi ou sofri racismo, uma única frase ecoava em minha mente, como um mantra elevado que fazia minha alma se encher de fúria e dar razão ao autor da frase, o rapper Djonga FOGO NOS RACISTAS!   Agora vamos ao filme, Essa semana fo...

John Williams – Um mestre

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  Um gigante sobre a Terra   Por Inácio Saldanha – Oniiverse Podcast   Existe uma brincadeira que alguns colegas músicos gostam de fazer que normalmente buga o nosso cérebro, onde um dos participantes pede pra você, rapidamente, solfejar o tema dos títulos de Star Wars, Superman e Indiana Jones sem se confundir qual é qual. A grandeza apoteótica desses temas orquestrais chega a conversar entre si por conta de suas similaridades, assim como a grandeza das histórias que nestes filmes estavam sendo contadas. O tom de aventura conquistou aqueles que presenciaram esses momentos e, não raro, os mesmos saiam cantarolando os temas.   John iniciou sua carreira com o cinema trabalhando como orquestrador, para grandes compositores como Bernard Hermann ( Psicose ) e Alfred Neumann (Criador da fanfarra de abertura da Twentieth Century Pictures, posteriormente Twentieth Century Fox). Durante esse período tocou piano nas gravações das trilhas para filmes ganhando, assim, domínio...