Resgate Implacável - 2025
Resenha
Resgate Implacável, 2025.
Diretor: David Ayer
Elenco: Jason Statham, Jason Flemyng
A convite da Studio Z e dos estúdios Warner, assistimos a Resgate Implacável, o mais novo thriller de ação estrelado por Jason Statham. Sylvester Stallone é produtor e co-roteirista deste filme que adapta o primeiro livro da série “Levon’s Trade”, de Chucky Dixon, também presente no roteiro.
Tendo esse plano de fundo, é um diálogo simples entre Levon e a jovem Jenny (Arianna Rivas), filha de seus chefes, que o propele a uma missão de resgate. Jenny desaparece depois de uma noite com as amigas e os chefes de Levon imploram para que ele a resgate, pois sabem do passado do seu empregado. Depois de duelar os prós e os contras de embarcar nessa empreitada, Levon vê-se obrigado a cumprir a promessa feita à Jenny de que sempre a ajudaria caso precisasse, e esta é umas das horas que a garota mais precisa. Entre a dinâmica de encontrar um endereço fixo, lutar pela guarda de sua filha e ir em um killing spree de mafiosos russos, Levon tenta manter tudo sob controle e avança a passos moderados em sua investigação até chegar a um esquema de tráfico humano e prostituição.
O filme parece ser o início de uma franquia, ou tentativa disto. Os direitos sobre a série de 12 livros de Chuck Dixon foram comprados por Stallone ainda em 2018 e houve uma tentativa de sua produtora de emplacar uma série de TV. Com este filme, podem ter uma chance de iniciar uma nova franquia, mas não traz muitas novidades nem em enredo nem na direção das sequências de ação. Inclui diversos personagens descartáveis a trama e outros tantos que podem ter sua importância aprofundada em próximos filmes da possível franquia, mas o começo não empolga, principalmente quando depende da ação bem construída para se firmar como um filme do gênero.
Sinceramente, tem sequências de ações sofríveis e com takes tristes de se ver, sem qualquer empolgação ou interesse. Uma das sequências de perseguição sofreu completamente do efeito Stormtrooper: Levon, em uma moto, é perseguido por dois carros e alvejado por metralhadoras em uma estrada de uma única mão, sem qualquer obstáculo, sem fazer grandes manobras, e não leva sequer um tiro. Durante a sequência final em uma fazenda afastada, não consegui esquecer de uma lua cheia horrorosamente falsa usada no set de filmagens na parte externa da casa. Ainda na sequência final, um dos personagens, que é até bem carismático, é morto sem qualquer razão plausível por Levon, apenas para entregar uma sequência de três golpes medianos e falas desconexas.
Fora isso, a direção se aproveita bem da paisagem cinza de Chicago para mostrar a realidade fria do personagem e as dificuldades que enfrenta. As sequências em que Jenny e as amigas estão sendo seguidas e gravadas por celulares dos seus futuros sequestradores são bem interessantes e trazem a ansiedade e o nervosismo para o expectador de que essas garotas estão prestes a sofrer algo terrível. Queria ter visto mais de Ariana Rivas cujas cenas podem ter sofrido certa censura na edição, talvez para não pesar tanto na classificação indicativa do filme.




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