Acompanhante perfeita - Crítica
A convite da Studio Z, fomos assistir “Acompanhante Perfeita” (2025), de Direção e Roteiro de Drew Hancock. O filme acompanha o casal Iris (Sophie Tatcher) e Josh (Jack Quaid) que vão passar um final de semana em uma cabana isolada do mundo. Iris parece se sentir desconfortável e intimidada por Kat, a melhor amiga de Josh e namorada do anfitrião, o magnata russo Sergey. Iris parece ser dócil, recatada e do lar, usando vestidos estampados e lacinhos nos cabelos, enquanto Josh é um nerdzão que parece apaixonado e um namorado perfeito, mas que demonstra um comportamento passivo-agressivo que tenta reprimir.
O filme tem uma premissa interessante, mas o próprio cartaz e os trailers liberados estragam o único e realmente relevante plot-twist da história: Iris é uma robô acompanhante, vulgarmente chamada de “fuckbot”, que Josh alugou por uma temporada.
Fora essa “surpresa” no enredo, o filme não traz muita animação ou reviravoltas intrigantes. Limitado ao espaço da cabana, a trama possui um potencial para ser algo semelhante a filmes como “Ex Machina” ou “Ela”, que exploram a relação humana com inteligências artificiais, mas “Acompanhante Perfeita” se diminui para trazer cenas de violência gráficas bem medianas e diálogos sem qualquer profundidade. Pelo menos, parece que os atores se divertiram filmando e tem certas inspirações cinematográficas que podem levar o roteirista e diretor a outros projetos mais elaborados e melhor produzidos.
Por enquanto, “Acompanhante Perfeita” é um suspense bem enlatado que poderia ser mais ousado, mas talvez tenha sofrido de uma censura na pós-produção ou já nasceu insonso mesmo.
Sousen (@Damienmaia)
Colunista e diretor criativo da Oniiverse!


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