Planeta dos macacos - O reinado
A nova trilogia que dar início com esse primeiro filme, dentro dessa saga já consolidada “Planeta dos macacos” inicia-se muito bem, mas confesso que não atinge e nem tem de fato a pretenção de iniciar-se tão grandiosa como a última.
Aqui temos um novo protagonista, Noa, em outro tempo, gerações após a morte de César, onde todos seus conceitos e quem fora um dia quase se apagaram e se modificaram com o passar das gerações.
Assim sendo estamos em uma comunidade de macacos isolada, com costumes fortes e crenças baseadas na criação de aves (especificamente águias) porém a trama nos arrasta para o conflito, ao novo e a assim, após a destruição de sua vila e no sequestro de sua família, Noa se ver obrigado a encarar o mundo e descobrir em sua jornada que o mundo o reserva muitas contradições e conflitos externos e internos.
O protagonista aqui também segue a mesma linha de não ser tão impactante e nem marcante como o anterior (César) e acredito que a tônica é a certa para tal, estamos imersos novamente a outra forma de acompanhar essa saga, outras visões do desenvolvimento dela são apresentadas, um núcleo humano mais forte e presente. Me levou até acreditar que talvez os rumos dessa saga não cheguem às conclusões dos filmes clássicos de mesmo nome.
Um ponto que me desagradou foi o desenvolvimento do vilão desse filme, que se auto intitula, o novo César, mas pouco se sabe sobre ele, como chegou nessa posição e porque a historia romana encata tanto ele. Acredito que mesmo com 2h de filme, essse personagem foi deixado totalmente de lado.
O filme brinca com religião, mártires e sistemas/visões de poder, enquanto coloca pitadas de de outros diversos assuntos a serem desenvolvidos no decorrer dos outros filmes.
No resumo geral é um otimo filme de introdução, vale a pena.
Paulo Victor (@pv_onii)
Comentários
Postar um comentário